Poderes e Responsabilidades
Poderes e Responsabilidades
Os membros eleitos da Casa Universal de Justiça são descritos nos Escritos Sagrados bahá’ís como os “os Portadores da confiança de Deus entre Seus servos e os pontos os alvoreceres de autoridade em Seus países”,1 como os “Homens de Justiça”,2 “Mandatários de Deus”,3 “Fidedignos do Todo-Misericordioso”.4 Eles devem ser “pastores de Suas ovelhas”,5 protegendo e preservando a unidade e o bem-estar dos seguidores de Bahá’u’lláh, bem como “manifestações do temor a Deus e auroras do conhecimento e da compreensão”,6 “constantes na Fé Divina e benévolos para com toda a humanidade”.7
A Casa Universal de Justiça é responsável pelos afazeres humanos. Ela deve aplicar os ensinamentos bahá’ís para “o ensino dos povos, a edificação das nações, e a fim de proteger o homem e lhe salvaguardar a honra.”8 Ela deve, em todos os tempos e sob todas as condições, ter a máxima consideração pelos interesses das pessoas e garantir a proteção e a salvaguarda dos homens, mulheres e crianças.
A promoção da paz no mundo está também entre as responsabilidades da Casa Universal de Justiça, “de modo que o povo da terra seja aliviado do cargo dos desembolsos exorbitantes”.9 Seus membros devem, além disso, envidar “os máximos esforços para salvaguardar”10 a posição da religião, “lhe promover os interesses e exaltar o prestígio aos olhos do mundo”.11
Uma vez que “a mudança é uma característica necessária e um atributo essencial deste mundo, e de tempo e lugar”,12 Bahá’u’lláh investiu a Casa Universal de Justiça com autoridade para deliberar sobre assuntos não tratados especificamente por Ele em Seus próprios Escritos e fazer “vigorar o que lhes aprouver”.13
“Desde que haja para cada dia há um novo problema e para cada problema uma solução oportuna”,14 escreveu Bahá’u’lláh, “tais assuntos devem ser levados aos Ministros da Casa de Justiça, para que eles possam agir de acordo com as necessidades e exigência do tempo.”15
Os Escritos Sagrados bahá’ís garantem que a Casa Universal de Justiça tomará decisões e estabelecerá leis através da “inspiração e confirmação do Espírito Santo”.16 Para os bahá’ís, a “obediência às suas decisões é um dever obrigatório e essencial e uma obrigação absoluta”.17
1. Epístolas de Bahá’u’lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas, Ishráqát (Esplendores), p. 35
2. Kitáb-i-Aqdas: O Livro Sacratíssimo, Bahá'u'lláh, p. 12
3. Ibid
4.Ibid.
5. Kitáb-i-Aqdas: O Livro Sacratíssimo, Bahá'u'lláh, p. 32
6. A Última Vontade e Testamento de 'Abdu'l-Bahá, p. 16
7. Ibid.
8. Epístolas de Bahá’u’lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas, Ishráqát (Esplendores), p. 138
9. Epístolas de Bahá’u’lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas, Ishráqát (Esplendores), p. 102
10. Epístolas de Bahá’u’lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas, Ishráqát (Esplendores), pp. 143-144
11. Epístolas de Bahá’u’lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas, Ishráqát (Esplendores), p. 144
12. Kitáb-i-Aqdas: O Livro Sacratíssimo, Bahá'u'lláh, p. 4
13. Epístolas de Bahá'u'lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas: O Livro Sacratíssimo, Bishárát, p. 79
14. Epístolas de Bahá’u’lláh reveladas após o Kitáb-i-Aqdas, Ishráqát (Esplendores), p. 35
15. Ibid.
16. O Convênio de Bahá'u'lláh, pp. 442-423
17. O Convênio de Bahá'u'lláh, p. 423